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sábado, 12 de dezembro de 2009

Exposição de Presépios

A Câmara Municipal da Guarda, através do Núcleo de Animação Cultural, vai inaugurar hoje, pelas 18 horas, na Galeria de Arte do Paço da Cultura da Guarda as Exposições “O Esplendor Musical Egitaniense - Mestres de Capela na Sé da Guarda - Séc. XVI a XIX” e “Presépios”. Simultaneamente, será também inaugurado o novo Presépio dos Claustros do Paço da Cultura, da autoria de Rui Miragaia. A exposição "O Esplendor Musical Egitaniense - Mestres de Capela na Sé da Guarda - Séc. XVI a XIX" é coordenada cientificamente por João Pedro Delgado, licenciado em Formação Musical pela Escola Superior de Música de Lisboa, e está integrada nas comemorações do 810º Aniversário da Atribuição do Foral à Cidade da Guarda. A iniciativa pretende trazer a público um pouco da História Musical da cidade, dos seus Bispos e Mestres de Capela. O esplendor musical que se viveu nessa época na diocese Egitaniense é um indicativo seguro de que a Guarda alcançou uma espantosa importância social no contexto Ibérico. Em “Presépios” poder-se-á apreciar o trabalho de artesãos da Guarda: Maria Adozinda Cunha da Cruz, Rosa Carrilho, Helena Saraiva, Virgínia Almeida, Helena e Natália Abrantes, José Matos, Francisco Gonçalves e Fernando Nelas porque, hoje em dia, o presépio é uma manifestação artística com grande significado, havendo quem dedique o seu trabalho, exclusivamente, a este tema explorando os mais diversos materiais e desenvolvendo originais representações.


VISITEM a exposição

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Abelhas com placa personalizada



Feitas por encomenda...

Árvore de Natal

árvore com bolas coloridas
para pendurar

Boneco de neve com chachecol azul

Bonecos de neve


1.Boneco de neve com chapéu, cachecol e vassoura

2.Boneco de neve com garruço e cachecol vermelho.

Meia de Natal

Meia de Natal

Para pendurar numa árvore de Natal

Rena


Rena para pendurar numa árvore de Natal

sábado, 10 de outubro de 2009

Excertos da entrevista ao jornal Terras da Beira

Aqui está a entrevista..............quero agradecer ao jornal Terras da Beira por apostar numa desconhecida e jovem artista como eu...mas esta entrevista veio mostrar mais uma vez que devagar se vai ao longe!

Tenho orgulho no que faço e não tenho vergonha de mostrar o meu trabalho à cidade que me viu nascer.
Tenho ultimamente apostado bastante em figuras relacionadas com a região da Guarda...porquê? porque se não formos nós, quem mais irá promover o que é nosso? devemos orgulhar-nos da nossa tradição e da nossa história e promover a cidade ao máximo...temos um passado rico, com 810 anos!
Nasci, cresci e fui educada na Guarda......tenho orgulho nisso e não compreendo quando oiço guardenses dizerem que "odeiam a cidade"...não compreendo e recrimino!
Apostem no que têm em redor..........e não destruam o trabalho que se tenta fazer pelo bem da cidade!

A minha 1ª entrevista

Há umas semanas atrás recebi um e-mail que me deixou de boca aberta...em seguida senti-me orgulhosa e contente.
O e-mail continha um pedido para uma pequena entrevista, o jornal em questão era o Terras da Beira e a jornalista Cláudia Marujo.






Excerto da coluna de opinião "a garrida", jornal Terras da Beira (8 de Outubro de 2009)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Nova imagem da Ribeirinha


Resolvi mudar o vestido à Ribeirinha e dar-lhe novos elementos. Ribeirinha com uma caixa onde guardava as cartas de D. Sancho I.

D. Mafalda ou Beata Mafalda


Depois de ter estado em Arouca, e ter visto o convento e muitas estátuas de D. Mafalda, resolvi criar não a figura da filha de D. Sancho I, mas a beata e santa que salvou o convento de Arouca das chamas.
A vida deste mosteiro foi marcada por D. Mafalda, filha de Sancho I, que em 1220, entra para o convento, aumentando o já influente papel do mosteiro na vida politica e administrativa da região, através de grandes doações feitas por esta rainha, que veio a ser beatificada e cujo túmulo ali se encontra.

Santo António (várias peças)






Em todas as feiras as pessoas me pedem por um Santo António. Não fazia ideia da enorme devoção que existe em redor do Santo casamenteiro.
Depois de umas tentativas falhadas, consegui fazer estes belos Santos.

Bruxa e o seu animal de estimação: um rato

2 peças novas: D. Sancho I


Já tinha saudades de fazer o "nosso" Rei....desta vez fi-lo com uns pormenores extra! Uma mesa a imitar o granito (caracteristico da região da Guarda); cartas de forais (foi um dos Reis que mais forais deu às populações); e a espada que combateu os inimigos, defendendo assim o "nosso" território.





Rainha Santa Isabel


A Rainha Santa Isabel com vestes verdes. Um novo modelo....ficou simples mas elegante. O verde simboliza o amor pela Natureza.

2 novas peças de D. Dinis




Novo modelo. D. Dinis com 3 pinheiros ao seu lado, representando uma das medidas mais importantes do seu reinado: pinhal de Leiria. Numa das mãos D. Dinis segura um pergaminho em memoria da poesia trovadoresca que compôs.
Foi o primeiro rei português a assinar os seus documentos com o nome completo. Presume-se que tenha sido o primeiro rei português não analfabeto.






Rainha Santa Isabel

D. Dinis


Outra representação de D. Dinis.

A figura de D. Dinis está ligada à cidade do Sabugal, distrito da Guarda.

História:

O Sabugal é uma cidade Arraiana (de fronteira), que pertenceu ao reino de Leão. Com o Tratado de Alcanizes, assinado pelo Rei de Castela e Leão, D. Fernando IV, e pelo rei de Portugal D. Dinis a 12 de Setembro de 1297, o Sabugal passa a pertencer ao Reino de Portugal. Foi então que D. Dinis confirmou a importância da Feira Franca do Sabugal, no local onde então existia uma das mais importantes Judiarias desta região da Ibéria.
"D. Dinis que conjuntamente com a rainha D. Isabel e seus filhos, D. Afonso e D. Constança, dá ao Sabugal e todo o seu termo todo o foro e bons costumes para sempre. Dá uma feira geral..."

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

2 figuras de D. Sancho I


D. Dinis


  • O rei D. Dinis foi o sexto rei da Primeira Dinastia, chamada Afonsina porque começou com o D. Afonso Henriques. Este rei governou em Portugal de 1279 a 1325. Reinar 46 anos é muito tempo! A esperança de vida nesta época era mais ou menos de 50 anos...

  • "D. Dinis fez tudo o que quis", é uma expressão muito verdadeira. Começou a reinar com 18 anos e era muito responsável, pois foi educado desde sempre para governar.

  • Uma das primeiras coisas que fez foi instaurar as chamadas Inquirições (não confundir com a Inquisição!). Esta medida não deixou o clero e a nobreza nada felizes, mas o rei não se importou.

  • Cada rei tinha um cognome, uma espécie de alcunha pela qual ficavam conhecidos. D. Dinis era "O Lavrador".

  • Era assim chamado por duas razões:

    1. Desenvolveu a agricultura, dando terras para cultivar a quem não as tinha (mas apenas se as trabalhassem) e por transformar zonas de pântanos em terras próprias para a agricultura.

    2. Mandou plantar o famoso pinhal de Leiria. Aliás, a verdade é que apenas substituiu os pinheiros mansos que já existiam por pinheiros bravos, de melhor crescimento e raízes mais fortes. Assim preveniu a erosão.
Em 1282, realizou-se em Trancoso (Guarda) o esposamento de D. Dinis e D. Isabel de Aragão.

Rainha Santa Isabel

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Santa Clara na GUARDA

Ora aqui está uma informação que desconhecia por completo. Existiu um convento dedicado à Santa Clara, daí o nome Escola de Santa Clara.

Memórias quase esquecida

Desenho de Joaquim Manuel Correia da fachada principal do convento da Santa Clara em 1886.
Desenho de Joaquim Manuel Correia da fachada principal do convento da Santa Clara em 1886.
O Convento de Santa Clara

A cidade da Guarda teve, até 1888, ano em que foi derrubado, um Convento denominado de Santa Clara. Contudo, embora tenha mantido a mesma designação, conheceu vários locais: primeiro a Vela, depois a zona extramuros da cidade e finalmente o local onde se situa a actual EB 2, 3 de Santa Clara.
As freiras que o fundaram, habitaram primitivamente uma casa modesta na Vela, local de onde sairiam por não haver condições de sustentabilidade. Passaram, então, para um pequeno convento situado fora dos muros da cidade, junto à igreja de Nossa Senhora do Templo e que estaria concluído em 1344.Um ano mais tarde, Florença Anes e Maria Fernandes deslocaram-se a Roma, para obterem a aprovação pontifícia, concedida pelo Papa Clemente VI, através da bula Exposuerune nobis, datada de 2 de Abril de 1346. Este fora construído entre a estrada pública que saía da porta da Covilhã e, depois desta se fechar, da porta Nova, que se abriu junto dela, e a ermida de Nossa Senhora do Templo, num campo que desce para a banda do chafariz do Barreiro*. D. Fernando mandaria demoli-lo na altura das guerras com Castela.
Após esta demolição, as religiosas recolheram para dentro das muralhas, tendo a Câmara Municipal doado às freiras, em 1382, um terreno para construção do novo edifício, que iria ser construído ao longo de 126 anos. Seria enriquecido com a doação de uma das torres que a cidade possuía, para servir de mirante às freiras uma vez que dela se avistava um esplêndido panorama. Dele saíram religiosas para fundar os mosteiros de Santa Iria de Tomar, Madre de Deus de Vinhó e São Luís de Pinhel. Refira-se como curiosidade que, por ser considerado um dos conventos mais rigorosos, D. João III mandou recolher nele, para estar com mais crédito, D. Isabel Moniz, mãe de um filho seu, D. Duarte, mais tarde Arcebispo de Braga.
Nele se celebrava, a 15 de Janeiro, uma festa em honra de S. Félix de Nola, mártir e presbítero, cuja cabeça fazia parte do seu relicário. Era crença que possuía, ainda, o corpo de S. Pancrácio, dois espinhos da coroa do Redentor, alguns ossos dos mártires de Marrocos e um crânio de uma das onze mil virgens, entre outros.
Algumas freiras que mereceram destaque: Soror Francisca das Chagas, por caridade com os pobres; Soror Hieronyma do Espírito Santo natural da Guarda, ilustrada e sábia; Soror Brites da Coroa também natural da Guarda, que permaneceu no convento durante 93 anos; Soror Helena da Cruz igualmente natural da Guarda e irmã da anterior; Soror Filipa da Conceição, que levou uma vida de penitências e sacrifícios; Soror Brites de Jesus natural de Seia, que foi casada com um juiz ou corredor, e que se fez freira depois de lhe terem morto o marido; Soror Maria da Purificação natural da Guarda e senhora de extraordinárias virtudes e Soror Isabel Batista natural de Cidade Rodrigo, donde tinha fugido, renunciando à família e ao mundo.
O convento foi extinto em 1834, mas as freiras continuaram a habitá-lo. A última freira foi D. Rita de Cácia Evangelista Macedo, natural desta cidade, tendo falecido em 27 de Janeiro de 1885. Imediatamente as autoridades procederam à ocupação do edifício cujo património sofreu pilhagens, nomeadamente do seu mobiliário, por parte da população. Este seria ainda objecto de tentativa de transformação em hospital, mas acabaria por ser desmontado, aproveitando-se as pedras para a construção do edifício onde funciona actualmente a EB 2,3 de Santa Clara.
Quando foi derrubado, em 1888, era um casarão vasto mas bastante danificado, por falta de obras de manutenção.
Tal facto iria marcar a memória da Guarda. O jornal O Districto da Guarda de 1 de Fevereiro de 1885 referia que …Pelas 7 horas da manhã do dia 27 do mez findo rendeu a alma ao creador na sua cella do convento de Santa Clara d’esta cidade, a exm.ª sr.ª D. Rita de Cassia Evangelista do Coração de Jesus, abbadessa do mesmo convento e filha de Antonio Lourenço de Macedo e D. Maria Joaquina, todos da Guarda. S. ex.ª estava ha cinco annos doente, e nos ultimos dous nunca pôde abandonar o leito em consequencia de se terem aggravado mais os seus padecimentos.
Era a unica freira professa que existia n’aquelle mosteiro ha cerca de vinte annos, acompanhada de tres criadas, uma das quaes esteve com a sr.ª D. Rita cincoenta annos… O cadaver da finada religiosa esteve exposto no côro do convento, e depois dos suffragios prescriptos pelo ritual da ordem, foi no dia seguinte conduzido n’um caixão da casa e pobremente enterrado no cemiterio publico.
Logo depois do passamento da sr.ª abbadessa o nosso respeitavel amigo, sr. Padre Manoel José da Paixão, capellão confessor do convento ha muitos annos, participou o luctuoso successo ao exm.º prelado da diocese e sr. delegado do thesouro do districto. Este funccionario com o srs. governador civil, padre Bernardo d’Almeida (representando o sr. bispo), prior da Sé, e escrivão da camara eclesiastica, foram em seguida tomar conta do edificio e do que n’elle havia.
Os rendimentos do mosteiro orçam actualmente por 400$ réis, e a casa, antiga, de vulgar aspecto, posto que bastante espaçosa, acha-se assás arruinada.
Em relação ao convento propriamente dito, o jornal A Civilisação de 28 de Janeiro de 1888 noticia que …Consta que um grupo de cavalheiros d’esta cidade vai pedir providencias ao sr. ministro da guerra contra a demolição da torre denominada mirante das freiras.
Esta torre, que faz parte das muralhas, não era pertença do antigo convento, e se n’esta terra se cumprisse a lei, nunca o sr. governador civil consentiria na demolição d’este monumento nacional…


* Apontamentos Para a Monografia da Guarda / Carlos de Oliveira. Guarda: Câmara Municipal da Guarda, 1940
Por: António José Ramos de Oliveira
Fonte: Jornal A GUARDA

Inês de Castro


Em 1339 teve lugar o casamento do príncipe Pedro, herdeiro do trono português com Constança Manuel, filha de João Manuel de Castela, príncipe de Vilhena e Escalona, duque de Peñafiel, tutor de Afonso XI de Castela, «poderoso e esforçado magnate de Castela», e neto do rei Fernando III de Castela. Mas seria uma das aias de Constança, D. Inês de Castro, por quem D. Pedro viria a apaixonar-se. Este romance começou a ser comentado e mal aceite na corte e pelo próprio povo.

Sob o pretexto da moralidade, rei D. Afonso IV não aprovava esta relação, não só por motivos de diplomacia com João Manuel de Castela, mas também devido à amizade íntima de D. Pedro com os irmãos de D. Inês - Fernando de Castro e Álvaro Pirez de Castro. Sentindo-se ameaçados pelos irmãos Castro, os fidalgos da corte portuguesa pressionavam o rei D. Afonso IV para afastar esta influência do seu herdeiro.

A 7 de Janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e do povo e, aproveitando a ausência de Pedro numa excursão de caça, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para matarem Inês de Castro em Santa Clara. Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.

A morte de Inês provocou a revolta de D. Pedro contra D. Afonso IV. Após meses de conflito, a rainha D. Beatriz conseguiu intervir para selar uma paz em Agosto de 1355.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%AAs_de_Castro

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